O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio

por Jade

O Rio de Janeiro é uma das cidades mais bonitas do mundo. Não há dúvidas quanto a isso, porém é preciso planejar muito bem as férias na Cidade Maravilhosa. Por isso, neste artigo vamos apresentar o que fazer no Rio de Janeiro.

Selecionamos mais de 50 pontos turísticos do Rio de Janeiro, com informações sobre a história desses lugares e como visitá-los.

Nossa principal preocupação durante as férias era a questão da segurança no Rio, mas nos surpreendemos positivamente com a cidade e temos certeza que você também trará grandes lembranças da sua passagem por lá.

Este artigo está dividido da seguinte maneira:

Leia também nosso artigo completão sobre onde ficar no Rio de Janeiro barato, com sugestões de hotéis nos melhores e mais seguros bairros da cidade!

O que fazer no Rio de Janeiro? Pontos turísticos do Rio de Janeiro

O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio
Vista da estação do bondinho no Pão de Açúcar

Bondinho do Pão de Açúcar

Bondinho do Pão de Açúcar

Subir o Morro da Urca e o Pão de Açúcar de bondinho foi o passeio mais marcante das minhas férias no Rio de Janeiro.

A beleza das vistas em um dia de céu limpo é surpreendente e a estrutura do local faz com que se tenha uma experiência prazerosa, sem estresse.

O Pão de Açúcar fica a 391 metros acima do nível do mar, uma altitude perfeita para fotografar o Rio, com destaque para a Enseada de Botafogo, Copacabana e a Baía de Guanabara.

Os bondinhos fazem a ligação do bairro da Urca, perto da Praia Vermelha, com o Morro da Urca, onde há uma parada (estação), até o Pão de Açúcar, onde fica a segunda e última estação.

Há muitas curiosidades sobre o primeiro teleférico do Brasil, idealizado pelo engenheiro Augusto Ferreira Ramos em 1908.

Sua inauguração aconteceu em 27 de outubro de 1912 e passou por ampliações e reformas no final dos anos de 1960.

Contudo, a ideia inicial era fazer mais uma linha de teleférico, que ligaria o Morro da Urca ao Morro da Babilônia. Porém, ela nunca saiu do papel.

O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio
Praia Vermelha e Copacabana

Não há muitos segredos sobre o que fazer no Pão de Açúcar. O essencial é visitá-lo em um dia de céu limpo e aproveitar a paisagem fotografando ou simplesmente observando a grandiosidade da natureza.

Para quem tem receio da altura, saiba que o bondinho só balança quando chega às estações, durante o trajeto é bem tranquilo, ainda mais se você ficar perto da porta.

Por isso, nossas principais dicas dizem respeito a como visitar o local. Nós queríamos ter ido ao Pão de Açúcar nos dias de semana, para fugir das multidões, mas o tempo só melhorou no domingo.

Então, como aproveitar o Pão de Açúcar em um domingo lotado?

Primeiramente, você deve saber que essa atração abre a partir das 9h (sempre confira o horário no site oficial).

Nós chegamos lá antes desse horário e já havia fila, mas quando a atração abriu, rapidamente fomos atendidos. É importante entrar na fila certa, que no nosso caso era a fila de quem tinha comprado pela internet.

Vale a pena chegar cedo e aproveitar as estações do Morro da Urca e do Pão de Açúcar com menos visitantes.

Dicas para comprar o ingresso do Bondinho do Pão de Açúcar

O ingresso para o Bondinho do Pão de Açúcar custa R$ 130 por adulto, mas é comum ter promoções.

Você pode adquirir o ingresso antecipadamente, porque o ingresso vale por 7 dias operacionais após a data escolhida para o passeio.

Saiba que há excursões que incluem o Pão de Açúcar e o Cristo em um mesmo dia. Foi isso que fizemos, mas por conta própria.

Cristo Redentor

Vista do Rio a partir do Cristo Redentor
Vista do Rio a partir do Cristo Redentor

O Cristo Redentor é o ponto turístico do Rio de Janeiro mais famoso, inclusive fora do Brasil.

Por estar a 709 metros acima do nível do mar, no topo do Morro do Corcovado, a partir da base do Cristo é possível ver vários bairros cariocas e a Baía de Guanabara.

A história do Cristo Redentor é antiga. Acredita-se que em 1859 o padre Pedro Maria Boss sugeriu à Princesa Isabel erguer um monumento religioso no Corcovado. Mas o século XIX foi conturbado e a ideia não foi levada adiante.

Com a proximidade do centenário da Independência do Brasil, o projeto voltou a ser pensado. Assim, o Cristo Redentor foi inaugurado em 12 de agosto de 1931.

Realmente, o Cristo Redentor encanta já que você conseguirá vê-lo a partir de vários pontos turísticos da cidade, como do Pão de Açúcar, da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Jardim Botânico, do Parque Lage e de outros lugares paradisíacos do Rio.

Porém, a visita ao Cristo pode ser estressante, como foi a nossa, exatamente porque nos sobrou um domingo à tarde, por falta de sol (e sem nebulosidade) nos demais dias.

Por isso, acredito que não poderíamos ter visitado o Cristo com mais gente. Mal dava para andar ou tirar uma foto. Foi caótico!

Então, nossa recomendação é chegar cedo e, se for possível, visitar o Cristo fora do final de semana e de feriados.

Como chegar ao Cristo Redentor?

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Nós optamos por usar o trem (moderno, estilo VLT), que proporciona uma experiência extra ao passeio, já que a subida e a descida acontecem dentro da mata e com tranquilidade.

O problema é a muvuca na estação do bairro Cosme Velho. O essencial é comprar o ingresso do trem antecipado, chegar 30 minutos antes e procurar a equipe do trem, porque eles colocarão no horário que você comprou.

Porém, saiba que da estação de trem do Cosme Velho você verá pessoas oferecendo vans. O entorno é uma bagunça!

Se você quiser ir de van, o melhor é pegá-la no Largo do Machado ou em Copacabana e comprar o ingresso com antecedência pelo site oficial.

Nós achamos que o trem vale mais a pena do que a van, porque nos dias de semana o trem custa R$ 87,50 por adulto e a van custa R$ 88,50 (saindo de Copacabana).

Mas saiba que esses preços estão sempre mudando, ou seja, aumentando. No site oficial do trem há as informações para chegar ao Cosme Velho. Nós usamos o Uber e foi sem complicações.

Valeu a pena visitar o Cristo Redentor em um domingo à tarde?

Foi tão estressante e gastamos tanto tempo que a experiência não foi proveitosa. As vistas são lindas, mas eu preferi as do Pão de Açúcar.

Se você puder visitar o Cristo em um dia mais tranquilo, no começo da manhã, com certeza seu passeio será melhor.

Completando a visita ao Cristo, há a bela paisagem do Mirante Dona Marta, onde fica em destaque a Enseada de Botafogo.

A região é bastante procurada pelos turistas e a dica é combinar com o Uber ou táxi a ida e volta, já que é uma parada rápida.

Jardim Botânico do Rio

Jardim Botânico

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é ao mesmo tempo um lugar histórico e uma atração em meio à natureza.

Ele foi criado em 13 de junho de 1808 pelo príncipe regente D. João VI, tendo inicialmente as funções de abrigar uma fábrica de pólvora (seus resquícios podem ser visitados ainda hoje) e ser um jardim para a aclimatação de plantas, principalmente do Oriente.

Como o Jardim Botânico é bem grande, recomendamos que você pegue o folheto com mapa na entrada e estabeleça suas prioridades. Foi isso que fizemos e, por isso, tivemos um passeio gostoso.

É claro que muitas vezes nos desviamos dos caminhos sugeridos no mapa, mas conseguimos ver plantas da Amazônia (sumaúma, pau mulato, andiroba); animais (macacos, tucano-de-bico-preto, abelhas e aves), plantas de vários países (México, China e outros), além das majestosas palmeiras imperiais.

Inclusive, no Jardim Botânico você poderá ler a história dessas palmeiras. Elas são originárias das Antilhas, tendo sido aclimatadas pelos franceses no Jardim Gabrielle, nas Guianas, e no Jardim La Pamplemousse, nas Ilhas Maurício.

Acredita-se que o oficial da Armada Real, Luís Vieira e Silva, trouxe o primeiro exemplar da Roystonea oleracea para D. João VI vindo das Ilhas Maurício.

A primeira palmeira ficou conhecida como Palma Mater e floresceu somente em 1829. Porém, em 1972, ela foi destruída por um raio e substituída pela Palma Filia.

Todas as palmeiras imperiais no Brasil têm como origem a Palma Mater. Elas se espalharam como símbolos do Império ou da elite local.

Normalmente do Jardim Botânico, você consegue ver o Cristo Redentor, mas o dia precisa estar sem nebulosidade no Corcovado.

Informações práticas – É comum que o Jardim Botânico do Rio feche uma vez na semana, além de receber grandes eventos. Você pode ver os dias de abertura e comprar os ingressos no site oficial. Atualmente, o ingresso adulto custa R$ 27.

Parque Lage

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Fonte: Wikimedia

Pertinho do Jardim Botânico fica o Parque Lage, um dos pontos turísticos do Rio de Janeiro que mais cresceu em procura nos últimos anos, devido à beleza das fotos.

O Parque Lage fica no sopé do Morro do Corcovado e é um parque público, onde não se paga para entrar, apenas é preciso reservar a entrada pelo site oficial.

É verdade que se paga para subir o terraço (R$10 por pessoa), mas esse custo pode ser convertido em compras de uma lojinha que fica no palacete.

Como a grande beleza do Parque Lage é o entorno verde, o palacete antigo e o Corcovado ao fundo, é melhor visitá-lo em um dia de tempo muito firme. Caso contrário, o Cristo estará coberto por nuvens.

Saiba que parte da beleza do Parque Lage tem relação com a história de amor entre Henrique Lage e a cantora lírica italiana, Gabriela Besanzoni, na década de 1920.

Henrique Lage mandou construir um palazzo romano para sua amada, além de obras paisagísticas nos jardins.

Como você pode perceber, cada cantinho do Rio tem muita história.

Estádio do Maracanã

Estádio do Maracanã

Para os fãs de futebol, o que fazer no Rio de Janeiro passa por ver um jogo no Estádio do Maracanã.

Até há uma visita guiada, porém mais emocionante é assistir a uma partida de futebol.

Essa foi nossa escolha e trouxemos detalhes no artigo “Como é assistir a um jogo no Estádio do Maracanã? Jogo do Flamengo”.

O essencial é adquirir o ingresso alguns dias antes, assim que inicia a venda pelo site oficial.

Em relação aos setores, a reforma no Maracanã proporcionou boas vistas de todos eles. Além disso, chegamos e saímos do jogo usando o metrô, um transporte rápido e barato.

Melhores Museus do Rio de Janeiro

O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio
CCBB

A antiga cidade imperial e capital federal só poderia ter vários museus.

Sabemos que o Rio seria um destino de férias ainda mais cultural se tivesse recebido os investimentos para manter seu patrimônio, principalmente arquitetônico.

De qualquer maneira, o Rio de Janeiro possui museus e espaços de exposições excelentes, incomparáveis em diversidade e qualidade a maioria das capitais brasileiras.

As exposições que mais gostamos de ver foram as do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).

Nós vimos duas exposições lá e levamos mais de 30 min. em cada uma. Tudo isso é de graça e a beleza do prédio é outro destaque. Até o elevador antigo é um charme, super fotogênico!

Saiba que dependendo da exposição, pode haver concorrência por ingressos.

Pertinho do Centro Cultural Banco do Brasil fica o Centro Cultural dos Correios, que também oferece exposições temporárias variadas e gratuitas.

Museu do Amanhã
Museu do Amanhã

Contudo, o museu mais famoso do Rio é o Museu do Amanhã, localizado na região do porto antigo, hoje chamado de Boulevard Olímpico após a necessária revitalização.

A arquitetura do museu, projetada por Santiago Calatrava, impressiona. Mas o Museu do Amanhã é ainda mais elogiado por ser interativo.

Em relação à temática, ele traz várias informações sobre o passado, o presente e o futuro provável do planeta Terra com o auxílio da tecnologia.

A intenção é fazer os visitantes refletirem sobre como nossas escolhas estão nos levando a um futuro perigoso.

Pertinho do Museu do Amanhã fica o Museu de Arte do Rio, que ainda conta com um terraço com belas vistas para a Praça Mauá, onde fica o Museu do Amanhã.

Nós gostamos muito das exposições do Museu de Arte do Rio, porque elas trouxeram aspectos do dia a dia do Rio de Janeiro, como a exposição Crônicas Cariocas, que era enorme e cheia de detalhes.

São muitas mostras grandes e variadas, que evidenciam as características de uma das cidades mais complexas do mundo.

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Praça Mauá vista do Museu de Arte do Rio

Já as famílias com crianças costumam gostar do Espaço Cultural da Marinha, ummuseu dedicado à história naval, com réplicas e originais de navios, naus e submarino.

Além disso, é do Espaço Cultural da Marinha que saem os barcos (e micro-ônibus) para a Ilha Fiscal, local do famoso e último baile do Império. A beleza da construção é indiscutível!

Contudo, de janeiro de 2022 a janeiro de 2023 a Ilha Fiscal estará em reforma.

Entre os museus do Rio, é essencial mencionar o Museu da República no Palácio do Catete, uma construção suntuosa, onde aconteceram fatos marcantes da vida política brasileira, como o suicídio de Getúlio Vargas.

Originalmente, o Palácio do Catete era conhecido como Palácio Nova Friburgo, construído entre 1858 e 1867 e pertencente ao Barão de Nova Friburgo, sendo um símbolo da elite cafeicultora e escravocrata daquela época.

Em 1896, a construção foi comprada pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República. Mas é claro que foi executada uma grande reforma, inclusive nos jardins, que foram planejados pelo paisagista francês Paul Villon.

Com a criação do Museu da República em 1960, o jardim foi aberto ao público e até hoje recebe feirinhas nos finais de semana e os moradores aproveitam a segurança e a beleza do local.

Jardins do Palácio do Catete
Jardins do Palácio do Catete

Infelizmente, quando viajamos ao Rio, o Museu da República estava fechado, mas atualmente está aberto e reformado.

Nós só visitamos os jardins, mas recomendamos que você entre no prédio e veja a beleza da arte decorativa dos aposentos, assim como objetos históricos relacionados ao suicídio de Getúlio Vargas.

Outro museu para quem se interessa pela História do Brasil é o Museu Nacional de Belas Artes – MNBA, localizado na Cinelândia, no Centro do Rio.

O Museu Nacional de Belas Artes tem uma ampla coleção de pinturas do século XIX, como a Primeira Missa no Brasil de Vitor Meireles (1860) e pinturas de Debret. Além disso, há obras de artistas conhecidos, como Candido Portinari e Tarsila do Amaral.

Contudo, o MNBA está em reforma desde 2019. Acesse o site oficial e se certifique no Google se o museu abrirá durante suas férias.

Para os amantes de História Brasileira, há ainda o Museu Histórico Nacional, focado em contar a história do Brasil através de muitos objetos antigos. Os visitantes gostam muito das carruagens, por exemplo.

Localizado na Gávea, o Instituto Moreira Salles é uma atração sobre o que fazer no Rio de Janeiro de graça, sendo muito elogiado pela qualidade das exposições e pelos jardins projetados por Burle Marx.

O Instituto Moreira Salles tem um grande acervo de fotos, além de render belas lembranças das férias, já que os jardins são incríveis para fotografar.

Atrações no Centro do Rio

Apesar do Centro não ser um bairro bem cuidado, há muito o que fazer no Rio de Janeiro nessa região.

Além da maioria dos melhores museus estarem localizados por lá, há atrações históricas, começando pelo fotogênico Real Gabinete Português de Leitura, uma biblioteca e instituição localizada na Rua Luís de Camões.

A instituição foi fundada em 1837, mas o edifício que você visitará foi construído entre 1880 e 1887 no estilo neomanuelino.

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Real Gabinete Português de Leitura

Saiba que o estilo manuelino (gótico-renascentista) era o vigente na época dos “descobrimentos”. Então, o estilo neomanuelino tinha o intuito de revisitar a arquitetura da época áurea das conquistas portuguesas.

O Real Gabinete Português de Leitura está aberto ao público desde 1900 e tem manuscritos e obras muito antigas, como do século XVI.

É claro que não podemos deixar de citar a decoração deslumbrante no seu interior e você pode fotografar à vontade, desde seja sem flash.

O Real Gabinete abre de segunda a sexta, das 9h às 18h, e tem entrada gratuita. É mais uma opção sobre o que fazer no Rio de graça. 

Saiba que perto do Real Gabinete fica a Confeitaria Colombo, com ambiente suntuoso. Nós entramos rapidamente, já que o atendimento costuma demorar e os preços são caros. De qualquer maneira, vale dar uma passadinha por lá.

Chegou a hora de falar sobre a Cinelândia, local que abriga vários prédios bonitos do Centro do Rio de Janeiro. Entre eles está o Museu Nacional de Belas Artes, que mencionamos, e o Theatro Municipal, que vamos abordar em uma seção separada.

Cinelândia. Fonte: Wikimedia
Cinelândia. Fonte: Wikimedia

Na Cinelândia você verá a Biblioteca Nacional, uma das mais importantes do mundo, fundada em 1810 por D. João VI.

Você pode visitá-la por dentro em um tour sozinho ou com guia. Mas lembre-se de que a Biblioteca só abre nos dias de semana.  

O prédio da Câmara dos Vereadores (Palácio Pedro Ernesto) é outra construção que chamará sua atenção.

Inaugurado em 1923, o Palácio ficou conhecido como gaiola de ouro, afinal, sua construção consumiu muito dinheiro. Acredita-se que foi despendido o dobro do gasto do Theatro Municipal, que já tinha sido absurdamente caro!

Outra área do Centro que concentra atrações turísticas é o Boulevard Olímpico, o antigo porto hoje famoso pelo Museu do Amanhã.

No Boulevard Olímpico destaque-se o Mural das Etnias, do artista plástico Kobra, além de outros grafites. Mas quando o visitamos, o Mural das Etnias estava bem desbotado.

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Mural das Etnias

Há também o elogiado AquaRio, mas que não é barato e acreditamos ter mais a ver com quem viaja com crianças. A roda-gigante Rio Star também fica nessa região.

Por segurança, nós recomendamos que você caminhe pelo Boulevard Olímpico durante o horário comercial, preferencialmente durante a semana. Aliás, isso vale para todo o Centro do Rio.

Caso você queira dar uma passadinha no Cais do Valongo, que fica perto do Mural das Etnias, tenha cuidado com a região, já que muitos prédios estão abandonados.

O Cais do Valongo é o único local de chegada dos africanos escravizados nas Américas que ainda existe e, por isso, é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Nós visitamos o Cais rapidamente e, apesar de ser um lugar em ruínas, tem um peso histórico enorme.

Durante o seu passeio pelo Centro do Rio, você encontrará várias igrejas antigas.

A igreja mais famosa é Igreja da Candelária (Igreja de Nossa Senhora da Candelária), sendo sua construção iniciada como uma pequena igreja em 1609, passando por muitas ampliações e reformas.

A decoração interior é de 1878 (estilo neorrenascentista italiano), obra principalmente de João Zeferino da Costa. Ela está localizada bem perto do Centro Cultural do Banco do Brasil.

Igreja da Candelária vista do CCBB
Igreja da Candelária vista do CCBB

Já o Mosteiro de São Bento é um dos principais exemplos de arte colonial, construído entre 1633 e 1798. A fachada é maneirista (1600), o interior é barroco e rococó, com muito ouro.

Infelizmente, ele estava fechado durante nossas férias no Rio, mas é um lugar que visitaríamos com certeza se estivesse aberto.

Outras igrejas antigas e bonitas no Centro do Rio de Janeiro são:

  • Igreja da Ordem Terceira do Carmo: é uma igreja barroca e muito bonita por dentro, localizada na Praça XV. Ao lado fica a Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé construída em 1761 e usada para a coroação dos reis (D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II) e casamentos reais.
  • Centro Cultural São Francisco da Penitência: é uma igreja com bela decoração, localizada no caminho ao Real Gabinete e à Confeitaria Colombo.

No Centro do Rio, nós também visitamos o Paço Imperial e o Centro SEBRAE de Referência do Artesanato Brasileiro.

O Paço Imperial foi residência dos governadores da capital, local de despacho dos Vice-Reis, de D. João VI e dos Imperadores e, atualmente, é um centro cultural.

O interior do Paço não tem decoração, mas vale a visita por ser um local histórico e é de graça. Além disso, a visita é bem rápida.

Apesar de estar localizado em uma área malcuidada do Centro Histórico do Rio, o Centro SEBRAE de Referência do Artesanato Brasileiro é um local grande e organizado, com artesanatos belíssimos e entrada gratuita. Há peças para comprar com bons preços.

Quando você for visitar o Centro, há três possibilidades: fazer o passeio por conta própria, como nós fizemos; participar de um free tour (custo apenas uma gorjeta); ou contratar uma excursão com guia.

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro é uma das construções mais bonitas que você visitará na Cidade Maravilhosa, tanto por fora quanto no interior.

Nós participamos da visita guiada ao Theatro Municipal (R$ 20 por pessoa) e ficamos surpresos com a suntuosidade interna.

A visita guiada leva cerca de 1h, com tempo para fotos e guias pacientes e treinados. O atendimento aos visitantes é excelente!

Vestíbulo do Theatro Municipal do Rio
Vestíbulo

O Theatro Municipal foi uma obra do prefeito Pereira Passos, que expulsou os pobres (negros principalmente) do Centro e criou espaços pensados para as elites, copiando as tendências artísticas da Europa.

Por isso, as obras decorativas foram todas encomendadas em ateliês europeus e foi gasto muito dinheiro durante os quatros anos de construção (1905-1909).

Há muitos locais impactantes no Theatro Municipal, começando pelo vestíbulo decorado com elementos que remetem aos Assírios e outros povos da Mesopotâmia, como era a moda na Europa no começo do século XX.

A escadaria em ônix, os vitrais, os espelhos belgas e a sala de espetáculos também são imperdíveis. O Theatro Municipal é um verdadeiro palácio!

O mais difícil da nossa visita foi conseguir duas vagas. Para o público geral, as visitas guiadas acontecem nas quintas e sextas-feiras em três horários (11h, 14h e 16h). Durante o ano, essas informações podem mudar!

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Nós preenchemos o questionário online de agendamento e não obtivemos resposta (só responderam quando já tínhamos saído do Rio). Então, fomos ao Theatro pela manhã e deixamos nossos nomes na lista de espera. Conseguimos duas vagas para o tour das 14h no mesmo dia.

Além da visita guiada, saiba que o Theatro Municipal possui várias apresentações com preços econômicos.

Pode ter certeza que assistir uma apresentação de dança ou música naquela sala de espetáculo vai marcar suas férias.

Forte Duque de Caxias no Leme

Pão de Açúcar visto do Forte Duque de Caxias
Pão de Açúcar visto do Forte Duque de Caxias

O Forte Duque de Caxias é um dos locais mais tranquilos e com as vistas mais bonitas e diferentes do Pão de Açúcar. Por isso, para mim o que fazer no Rio de Janeiro sempre o incluirá.

O Forte Duque de Caxias está localizado no topo do Morro do Leme, cercado por mata nativa preservada em uma área militar segura.

Sua história remonta ao Forte da Vigia (1776), em uma época de tentativas de invasões dos espanhóis. Contudo, a construção atual é de 1919.

Em relação à visita, o passeio começa no sopé do Morro, perto da Praça Almirante Júlio de Noronha. A trilha tem início dentro da área militar.

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Apesar de não ser longa (800 metros), o caminho é uma subida, que por ser em meio à mata, tem temperaturas agradáveis.

Fazendo a trilha, você vai entrar em contato com a natureza, porque a mata está conservada e há animais, principalmente macacos.

Chegando ao Forte, você poderá fotografar por muitos ângulos o Pão de Açúcar, Copacabana e o Cristo. Pela manhã, a luz natural é muito boa para tirar fotos.

Uma ótima trilha, vistas deslumbrantes e tudo com segurança não nos custou nada. Normalmente, o ingresso tem o custo simbólico de R$ 4 por pessoa.

Melhores praias do Rio de Janeiro

Copacabana vista do Forte Duque de Caxias
Copacabana vista do Forte Duque de Caxias

Nós não pegamos os famosos dias ensolarados e com 40º, mas sabemos que a maioria dos turistas encontra condições perfeitas para aproveitar as praias.

Como catarinense e depois de ter visitado o Nordeste, não é qualquer praia que me faz sair do roteiro planejado.

De qualquer maneira, saiba que há ótimas praias no Rio de Janeiro, com características específicas. Algumas são mais famosas e urbanas, enquanto outras têm natureza preservada.

Copacabana é um dos melhores bairros para se hospedar no Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, é uma atração da cidade que conta com praia.

Em cada ponta da praia há um forte. O Forte Copacabana (1908-1914) se destaca pela estrutura, com restaurantes e uma filial da Confeitaria Colombo. O ingresso custa apenas R$ 6 para adultos.

Já o Forte Duque de Caxias fica no Leme, como mencionamos, e tem como diferenciais a trilha e as vistas para o Pão de Açúcar.

Andar pelo calçadão é outra atração de Copacabana e, assim, você poderá ver as estátuas de Drummond, Caymmi e Senna, sendo que a de Clarice Lispector fica no Leme.

No calçadão, você encontrará muitos quiosques (que costumam ser caros), vendedores ambulantes e pessoas de todos os lugares. Nós não tivemos problema por lá, mas vale a pena se vestir simples.

Em relação à qualidade do mar, nós não chegamos a tomar banho, porque o tempo não colaborou, mas achamos o mar mais limpo que Ipanema.

Contudo, saiba que nos dias de maior movimento, é comum ter sujeira na areia. Deixar sujeira na praia é algo tão decadente, mas ainda é a realidade da maioria das praias urbanas brasileiras!

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Vista da Pedra do Arpoador com Ipanema e Leblon ao fundo

Ipanema é outro bairro/praia famosa internacionalmente. Ela recebeu esse nome em homenagem ao Conde de Ipanema (José Antônio Moreira Filho), que iniciou a especulação imobiliária na região.

Na praia, o Posto 10 tem a faixa de areia mais tranquila, sendo procurada por famílias.

Em Ipanema, é essencial visitar a Pedra do Arpoador, muito procurada no final da tarde, porém a região é mais segura durante o dia.

No bairro ainda se destaca a Feira Hippie de Ipanema, realizada na Praça General Osório (domingo a partir das 8h) e que tem artesanato de verdade.

Separado de Ipanema pelo canal Jardim de Alah, o Leblon é um bairro tradicional da elite carioca, sendo bem arborizado e com ótima estrutura.

Pertinho do Leblon fica o Morro Dois Irmãos, uma das montanhas mais bonitas da cidade. Inclusive, quem estiver por lá pode visitar o Parque Natural Municipal Dois Irmãos para curtir belas vistas e fazer trilhas em um local seguro.

Entre as praias do Rio, devemos mencionar a Praia Vermelha, uma pequena praia entre o Pão de Açúcar e o Morro da Babilônia. Dalí saem os bondinhos para o Morro da Urca e o Pão de Açúcar.

O visual da Praia Vermelha é demais, porque o Pão de Açúcar está logo ali. Além disso, a região é segura devido ao Clube Militar da Praia Vermelha. Apenas saiba que o mar da Praia Vermelha é de tombo, ou seja, logo afunda.

Além disso, nessa região fica a elogiada trilha na Pista Cláudio Coutinho.

Barra da Tijuca. Fonte: Wikimedia
Barra da Tijuca. Fonte: Wikimedia

Para quem busca praias extensas, ideais para os finais de semana, quando as praias da Zona Sul lotam, o melhor é ir para a Barra da Tijuca e arredores.

A Praia da Barra da Tijuca tem cerca de 15 km de extensão e seus destaques ficam por conta do mar limpo e bons restaurantes, mas sem ser tão urbanizada quanto Copacabana e Ipanema.

Se você quiser experimentar um passeio diferente, pode ir a Ilha de Gigoia, acessível apenas por barcos e que conta com um clima de vila. Além disso, na Ilha de Gigoia há restaurantes e bares para todos os bolsos.

Perto da Barra fica a Praia do Recreio dos Bandeirantes, com mar limpo, porém é mar aberto com ondas. Durante a semana, essa praia é sossegada e, por ser extensa, pode ser visitada sempre.

Porém, a melhor praia da região fica entre a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, é a Praia da Reserva.

Por não possuir áreas residenciais ou comércios, apenas quiosques, a Praia da Reserva é menos movimentada e com mais natureza, inclusive tem restinga preservada.

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Praia do Grumari. Fonte: Wikimedia

Ainda mais preservadas são a Prainha e a Praia do Grumari. A Prainha é uma praia pequena após o Recreio dos Bandeirantes, ideal para quem curte um visual diferenciado e com muita natureza. Inclusive, a Prainha é procurada por surfistas experientes.

Já a Praia do Grumari é a praia seguinte a Prainha, sendo um local com restinga preservada e natureza belíssima.

Sua localização é distante, por exemplo, fica a 1h de carro de Copacabana, mas compensa pelo mar limpo e pelo ambiente selvagem.

Há quiosques e aluguel de cadeiras e guarda-sol, mas é um local para aproveitar a natureza, mais do que ter conforto. Outro ponto positivo da Praia do Grumari é que o mar é tranquilo no raso.

É claro que a cidade do Rio de Janeiro possui muitas praias e essas são algumas opções com características diferentes e que ainda são acessíveis aos turistas.

Lagoa Rodrigo de Freitas

Vista do píer próximo à estação de metrô Jardim de Alah
Vista do píer próximo à estação de metrô Jardim de Alah

A Lagoa Rodrigo de Freitas é um local imperdível do Rio, que pode ser percorrida facilmente de bicicleta. São cerca de 8 km de ciclovia.

A região do Parque do Cantagalo é ótima para famílias com crianças, porque há áreas para fazer piquenique e usar os pedalinhos.

Além disso, há vários decks para descansar e fotografar a Lagoa, como o que fica perto do Clube de Regatas do Vasco, na região do Jardim Botânico; no Parque dos Patins, bastante procurado e com vistas para o Cristo; e o píer mais próximo à estação de metrô Jardim de Alah.

Nós visitamos o último deck e a paisagem era linda, por causa da posição do Cristo ao fundo da Lagoa, como você pode ver na imagem acima.

Feira de São Cristóvão e Quinta da Boa Vista

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Quinta da Boa Vista. Fonte: Wikimedia

No Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas fica a Feira de São Cristóvão, o espaço onde encontram-se restaurantes, danças e produtos do Nordeste.

A Feira de São Cristóvão começou em meados da década de 1940 no entorno do Campo de São Cristóvão.

Os nordestinos tinham como destino trabalhar na construção civil e a feira era uma maneira de se reconectar com seus estados de origem, principalmente através das comidas típicas e das danças.

Atualmente, a Feira de São Cristóvão está abrigada no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, com melhor estrutura, mas tem o custo de entrada de R$ 8 por pessoa (apenas no final de semana).

Aos sábados, é comum acontecerem apresentações musicais, mas nos demais dias o foco é comprar produtos típicos e ir aos restaurantes.

Perto da Feira de São Cristóvão fica a Quinta da Boa Vista, onde está localizado o Palácio de São Cristóvão, que foi a residência da família real de 1808 a 1889.

O Palácio de São Cristóvão abrigava o Museu Nacional, um dos maiores museus de ciências naturais e antropologia das Américas.

Contudo, praticamente todas as exposições foram consumidas pelo fogo em 2 de setembro de 2018 e o Palácio ficou estruturalmente danificado.

Se o Museu Nacional ainda existisse, com certeza, visitar a Quinta da Boa Vista estaria na lista das nossas prioridades sobre o que fazer no Rio de Janeiro.

Atualmente, os moradores e turistas vão à Quinta para fazer piquenique e visitar o BioParque do Rio, um zoológico pouco elogiado devido a ter poucos animais e outras questões.

Santa Teresa e Arcos da Lapa

Bonde de Santa Teresa. Fonte: Wikimedia
Bonde de Santa Teresa. Fonte: Wikimedia

Santa Teresa é um bairro tradicional e localizado perto do Centro. Conhecido por ficar em uma colina, Santa Teresa possui belas vistas, além de vários ateliês, lojas diferenciadas e restaurantes.

A maneira mais famosa e tradicional de chegar a Santa Teresa é usando o bondinho. Para isso, basta ir de metrô até a estação Carioca (saída B, República do Chile) e pegar o bondinho na Rua Lélio da Gama.

O Bondinho de Santa Teresa custa R$ 20 (ida e volta) e a frequência é de 20 a 30 min. todos os dias.

No começo de Santa Teresa fica uma das atrações mais famosas do bairro, a Escadaria Selarón, obra do artista chileno Jorge Selarón.

A Escadaria Selarón possui 215 degraus feitos com azulejos de vários locais do mundo. A beleza do local fez com que fosse cenário de videoclipes e, por isso, atrai muitos visitantes.

Acredita-se que a Escadaria Selarón seja o terceiro ponto turístico do Rio mais visitado, ficando atrás apenas do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor.

Você pode começar seu passeio em Santa Teresa pela Escadaria ou incluir o local quando você visitar a Lapa ou Cinelândia.

O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio
Arcos da Lapa – Aqueduto da Carioca. Fonte: Wikimedia

Aliás, o maior atrativo da Lapa é o Aqueduto da Carioca, mais conhecido como Arcos da Lapa. O aqueduto é de meados do século XVIII e tinha como função escoar a água das nascentes até os bairros centrais.

Porém, a partir de 1896 os Arcos passaram a ser usados pelos bondes, como ainda hoje acontece.

O problema da visita aos Arcos da Lapa é o ambiente decadente e, potencialmente, perigoso do bairro. Vale atenção máxima na hora de ir ao local!

Mas o que fazer em Santa Teresa?

Além do bondinho, há outras atrações em Santa Teresa, como o Parque das Ruínas, que abriga os resquícios do Palacete Murtinho Nobre, construído entre 1898 e 1902.

Ele pertenceu a mecenas Laurinda Santos Lobo, que reunia intelectuais e artistas, como Tarsila do Amaral e Villa-Lobos.

Atualmente, o Parque das Ruínas e seu palacete recebem exposições temporárias, tendo entrada gratuita. Além disso, as vistas para a Baía de Guanabara são bem bonitas.

Outra opção é o Museu Chácara do Céu, com entrada econômica (R$ 8), e exposições de obras brasileiras (pinturas), mobiliário antigo e um belo jardim.

Para quem deseja conhecer a Lapa e Santa Teresa com profundidade, há uma excursão elogiada que inclui esses locais, o bonde e a Escadaria.

Há também a opção do free tour por Santa Teresa, mas é preciso dar uma gorjeta no final do passeio.

Aterro do Flamengo e Botafogo

Entre Flamengo e Botafogo
Entre Flamengo e Botafogo

O Aterro do Flamengo é uma área extensa, desde as proximidades do Aeroporto Santos-Dumont até o início de Botafogo.

A área que visitamos foi o Parque do Flamengo, com quadras para praticar esportes, gramados, árvores e uma praia com belas vistas para o Pão de Açúcar.

O Parque do Flamengo é uma área bastante usada pelos moradores, ainda mais nos finais de semana. E parece estar cumprindo bem sua função de conectar os moradores aos espaços públicos da cidade.

Nós decidimos caminhar em direção a Botafogo saindo do Parque e adoramos a vista.

Saiba que em Botafogo há locais a visitar, como o Botafogo Praia Shopping, que conta com uma vista cinematográfica, além de ser um bom shopping.

Outras atrações perto de Botafogo são: Mureta da Urca, Fundação Casa de Rui Barbosa e a Casa Firjan.

Passeios no Rio de Janeiro

O que fazer no Rio de Janeiro? 50 Pontos Turísticos do Rio
Vista da trilha do Morro Dois Irmãos. Fonte: Wikimedia

A lista sobre o que fazer no Rio de Janeiro é longa, mas talvez você tenha tempo disponível ou já conheça algumas das atrações citadas. Por isso, vale a pena saber quais passeios fazer no Rio de Janeiro.

O passeio de barco no Rio vem atraindo cada vez mais turistas, afinal, é uma oportunidade de ver a cidade (e Niterói) por um ângulo diferente, ainda mais se for um passeio de barco ao entardecer.

Contudo, os passeios mais conhecidos no Rio são:

  • Pedra do Telégrafo: localizada em Barra de Guaratiba, a Pedra do Telégrafo oferece aos turistas uma trilha cansativa de 50 min. com vistas deslumbrantes da Zona Oeste, além da foto clássica que faz sucesso no Instagram. Saiba que o local se tornou tão popular que as filas para tirar a foto na pedra são enormes, ainda mais nos finais de semana e feriados. Há também a opção de um passeio guiado que inclui belas praias nas proximidades.
  • Trilha Dois Irmãos: essa trilha começa no Vidigal, então, a partir da praça do bairro é preciso pegar o mototáxi que te deixará na entrada da trilha. O caminho é íngreme, sem ser difícil. As vistas da Trilha Dois Irmãos é uma das mais bonitas do Rio, com Ipanema e a Lagoa em destaque. Contudo, você pode ver alguma cena de tráfico. Não tente subir de carro, use os mototáxis. Há também a opção de uma excursão guiada, que traz mais segurança ao passeio.
  • Pedra Bonita: a trilha da Pedra Bonita faz parte do Parque Nacional da Tijuca, sendo um local com boa segurança e não é uma trilha difícil, apenas cansativa devido à subida. É lá que fica a mais famosa rampa de voo livre do Brasil. De lá você terá vistas perfeitas da Pedra da Gávea, que também conta com trilha, porém é mais difícil e, talvez, seja melhor participar de uma excursão. Por fazer parte do parque, a trilha da Pedra Bonita abre das 8h às 17h e costuma ser bastante visitada.
  • Vista Chinesa: a Vista Chinesa também faz parte do Parque Nacional da Tijuca, estando ao lado de uma estrada pavimentada. As vistas são bem bonitas, porque incluem locais icônicos do Rio, como o Cristo e o Pão de Açúcar. A Vista Chinesa fica na região do Horto, conhecido pelas cachoeiras.
  • Ilha de Paquetá: é um bairro pacato do Rio, acessível somente de barco, ideal para quem busca conhecer arquitetura antiga, belas e calmas paisagens. Para conhecer a Ilha de Paquetá, alugue uma bicicleta. Será mais rápido e prático para se deslocar.

São várias opções de passeio no Rio e a maioria custa quase nada. Mas quem tem o orçamente bem flexível, pode fazer o tão sonhado passeio de helicóptero, mas é um passeio caro.

Mapa com os pontos turísticos do Rio de Janeiro

Confira no mapa a localização dos pontos turísticos do Rio de Janeiro mencionados ao longo deste artigo. Basta clicar no “botão com seta”, na barra superior, para acessar a legenda do mapa.

Roteiros de viagem ao Rio de Janeiro de 1 a 7 dias

Enseada de Botafogo. Fonte: Wikimedia
Enseada de Botafogo. Fonte: Wikimedia

O que fazer no Rio de Janeiro em 1 ou 2 dias?

Quando se tem apenas 1 dia no Rio de Janeiro é preciso elencar as prioridades e evitar visitas a locais fechados, como museus, porque consomem muito tempo.

Se o dia estiver com sol, acorde cedo e vá fazer o passeio no Bondinho do Pão de Açúcar. Você poderá visitar o Cristo durante a tarde, mas eu recomendaria outras atrações menos estressantes e lotadas.

Vale a pena usar o metrô para se deslocar e visitar a Pedra do Arpoador, para ver o Morro Dois Irmãos.

Você também pode caminhar por Copacabana e almoçar por lá. Parte da tarde pode ser no Jardim Botânico, terminando o dia na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Já sobre o que fazer no Rio de Janeiro em 2 dias dá para incluir o Pão de Açúcar em um dia e o Cristo no outro, mas você deverá pegar dias perfeitos, sem nebulosidade.

Eu incluiria também o Jardim Botânico e as outras atrações mencionadas no roteiro de 1 dia no Rio, porém fazendo tudo com mais calma.

O que fazer no Rio de Janeiro em 3 ou 4 dias?

No roteiro de viagem ao Rio de Janeiro de 3 dias, eu incluiria um dia no Centro para visitar alguma exposição, como no Centro Cultural do Banco do Brasil, ir ao Real Gabinete Português de Leitura, tirar uma foto no Museu do Amanhã e conhecer a região da Cinelândia.

O que fazer no Rio de Janeiro em 4 dias pode incluir mais tempo no Centro, visitando locais belíssimos, como o Theatro Municipal.

Além disso, recomendamos caminhar pelo Leme e fazer a trilha para o Forte Duque de Caxias.

Se você gosta de roteiros cheios de atrações, você pode conhecer o Museu da República, no Palácio do Catete, e seus jardins, continuando o passeio no Parque do Flamengo e em Botafogo, um dos bairros com a paisagem mais deslumbrante do Rio.

O que fazer no Rio de Janeiro em 5, 6 ou 7 dias?

Quando se tem mais tempo no Rio de Janeiro, entre 5 e 7 dias inteiros, é possível fazer tours e visitas guiadas, aproveitar alguma praia e até conhecer mais trilhas.

O importante é se perguntar quais atrações realmente têm a ver com você e seu gosto pessoal.

Nós ficamos 6 dias inteiros no Rio de Janeiro e pegamos vários dias nublados. Então, focamos nas atrações culturais no Centro nos dias de semana, além de ir ao Maracanã em um jogo à noite.

No final de semana, o sol apareceu, então, visitamos o Bondinho do Pão de Açúcar primeiro, porque ele era nossa prioridade.

Os jardins do Palácio do Catete, o Flamengo e Botafogo foram outras escolhas para os dias de sol, assim como a trilha para o Forte Duque de Caxias.

Então, cada viagem vai ser diferente e é preciso ser flexível e ir se ajustando aos imprevistos.

Esperamos que as dicas sobre o que fazer no Rio de Janeiro tenham sido úteis! Leia também nosso artigo completão sobre onde se hospedar no Rio de Janeiro barato!

Boa viagem!

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