O que fazer em Natal, RN? Top Atrações e Passeios em Natal

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Natal é uma das cidades mais turísticas do Brasil, há décadas visitada por brasileiros e estrangeiros. O foco do turismo são os passeios pelo entorno da capital. Mesmo sendo um destino conhecido, é essencial saber muito bem o que fazer em Natal, no Rio Grande do Norte.

Não achamos fácil montar um roteiro de viagem a Natal, afinal, são tantos passeios que é preciso separar o joio do trigo. Agências de turismo e bugueiros que oferecem tours não faltam.

A questão é escolher bons serviços e descobrir quais passeios têm a ver com o que você gosta de visitar.

Neste artigo, nossa intenção é deixar claro quais passeios e pontos turísticos de Natal valem a pena e como organizar seu roteiro.

O artigo está dividido da seguinte maneira:

• O que fazer em Natal, RN? Passeios e pontos turísticos de Natal;
• Mapa com os pontos turísticos de Natal;
• O que fazer em Natal à noite;
• Roteiro de viagem a Natal.

Leia também nosso artigo completão sobre onde ficar em Natal nos hotéis e pousadas que valem o dinheiro gasto!

O que fazer em Natal, RN? Passeios e pontos turísticos de Natal

A primeira dica para aproveitar as atrações de Natal é marcar as férias nos dias de maré baixa. No nosso artigo sobre quando ir a Natal, explicamos em detalhes o clima e as marés.

Podemos adiantar que o melhor é viajar a Natal nas luas cheia e nova, quando acontece a maior variação. Os melhores dias têm maré baixa de 0,0; 0,1 ou 0,2 após às 9h da manhã.

Com a tábua de marés em mãos, já dá escolher o que fazer em Natal.

Passeio de Buggy às Dunas de Genipabu

Sem dúvida, há anos o carro-chefe do turismo em Natal é o passeio de buggy às Dunas de Genipabu e outras dunas próximas, todas localizadas ao norte da capital. Inclusive, esse tour é chamado de “Litoral Norte” pelas agências de turismo.

O mais comum é reservar um dia inteiro de passeio de buggy com bugueiros ou agências que contratam os bugueiros.

Então, você faz todo o passeio no buggy, desde a saída do hotel até a volta. Normalmente, são entre 6 e 7 horas de passeio usando esse veículo.

O passeio de buggy às Dunas de Genipabu começa pela parte norte de Natal, em locais como a Via Costeira, a Praia do Meio, a Praia dos Artistas, a Praia do Forte e a Ponte Newton Navarro, uma ponte bonita e moderna.

Assim, você atravessará o Rio Potengi e terá belas vistas de Natal e do histórico Forte dos Reis Magos, que vale a pena visitar outro dia.

Dependendo das condições da maré, os bugueiros fazem todo o tour passando pelas praias na ida ou na volta. É a maré baixa que determina ir pela estrada ou pelas praias!

Depois de atravessar o Rio Potengi pela Ponte Newton Navarro, chega-se ao tradicional bairro da Redinha, o último da capital.

A Redinha é um local simples, onde nasceu a tradição de comer tapioca recheada com ginga, um tipo de manjubinha. Nos finais de semana, é comum encontrar essa especialidade no bairro.

Logo após, chega-se ao município de Extremoz, onde estão as Dunas de Genipabu e a lagoa de mesmo nome, que aliás é a lagoa mais bonita que vimos nas nossas férias em Natal.

A Lagoa de Genipabu é apenas para contemplação, mas é belíssima e rende fotos que mais parecem cartões-postais.

Nas Dunas de Genipabu, o buggy faz várias manobras, mas nossa passagem por lá foi rápida, por isso acredito que fizemos apenas as dunas fixas. As famosas dunas móveis não conhecemos. Saiba com antecedência se seu passeio inclui essas dunas!

De qualquer maneira, é muita emoção andar de buggy nas dunas, mas a segurança não é das melhores. É preciso se segurar bem firme para não cair.

É nessa região que o bugueiro te levará para ver os dromedários. Fora do verão de 2021, para andar de dromedário era preciso pagar R$ 100 por pessoa.

Além de caro, incentivar o uso de animais, sem nenhuma garantia de que eles são bem cuidados, é no mínimo irresponsável.

Nosso passeio continuou até a foz do Rio Ceará-Mirim, no qual é preciso pagar a travessia do veículo. Em 2021, a travessia custava R$ 40 por carro, mas já havia um aviso sobre o aumento para R$ 60! Essas valores incluem as duas travessias (ida e volta).

A foz do Rio Ceará-Mirim é uma bonita área de mangue, mas o assédio dos vendedores é grande.

Nossa próxima parada foi na Lagoa de Pitangui e, mesmo sendo segunda-feira, ela estava com boa quantidade de visitantes.

Nós até achamos a lagoa interessante, mas sempre preferimos o mar, por isso não nos animamos muito. De qualquer maneira, na Lagoa de Pitangui há banheiros gratuitos e é um bom local para tomar uma água de coco e se hidratar.

Seguimos viagem para as belíssimas Dunas Douradas, local onde foi gravada a novela O Clone. Realmente, as dunas são douradas e você sente o clima do deserto. Esse local é belíssimo, ainda mais quando há poucos veículos e mais paz.

As próximas e últimas dunas que visitamos foram as Dunas de Jacumã, onde ficam os diversos brinquedos radicais. As manobras do buggy foram bem radicais por lá.

Em relação à descida de boia, à tirolesa, ao esquibunda e ao kamikaze, a maior dúvida é sobre a manutenção dos equipamentos, porque o fluxo de turistas é grande.

Sabemos que já houve acidentes com os carrinhos que trazem os turistas para cima.

Nosso passeio terminou na Praia de Jacumã, que estava perfeita para banho por causa da maré baixa. A beleza da paisagem dessa praia é demais, assim como a cor da água clarinha. Mas é preciso atenção, já que passam muitos buggys por lá.

Lá também foi nossa parada para o almoço, especificamente no Restaurante Alho e Óleo, com o custo de R$ 70 para o buffet livre por pessoa. O problema é que às vezes o buffet está bom e outras vezes não.

Como era nosso último dia em Natal, queríamos aproveitar o mar e ainda tínhamos toda a volta sacolejando no buggy, então, resolvemos pular o almoço e nos focar na água morna do mar potiguar.

Na ida o buggy percorreu mais a estrada que as dunas, então, na volta conseguimos fazer todo o trajeto pela praia, já que a maré estava bem baixa.

Quanto custa o passeio de buggy às Dunas de Genipabu?

Há várias maneiras de fazer o passeio de buggy às Dunas de Genipabu e, assim, os preços variam.

O mais comum é contratar uma agência de viagem. Nesse caso espere gastar entre R$ 150 e R$ 200 por pessoa. Se você estiver viajando em casal, o passeio contará com mais duas pessoas (desconhecidas).

Contratando um bugueiro, o passeio privativo costuma sair entre R$ 500 e R$ 700 por buggy, sendo que podem ser levadas até 4 pessoas por veículo.

Nós contratamos um bugueiro recomendado por um conhecido nosso que mora em Natal. Nós pagamos R$ 300 total, mas fizemos o tour com um casal desconhecido.

Uma alternativa para quem está de carro e não quer fazer o passeio de um dia inteiro por diversas razões, é ir até a Praia de Genipabu e lá contratar um bugueiro, porque há uma associação.

Há muitos turistas que querem apenas conhecer as dunas usando o buggy e preferem fazer o trajeto para as lagoas por conta própria, muito porque é cansativo ficar no buggy por tantas horas seguidas, ainda mais para quem viaja com crianças.

O que você deve saber antes de fazer o passeio de buggy em Natal?

Primeiramente, você deve saber que o passeio conta com 6 ou 7 horas contínuas de sol forte e muito vento (não dá para usar chapéu). O vento é insuportável nos meses de agosto e setembro!

Além disso, quem se senta na parte de trás sofre com sacolejos. Se você tem problemas de coluna, pense bem antes de fazer um passeio tão longo.

Porém, o mais preocupante é que realmente não há segurança no buggy. É preciso se segurar com muita força e, algumas vezes, pensei que o veículo iria virar.

É claro que a maioria dos bugueiros têm experiência, mas além dos erros humanos que podem acontecer, os carros são excessivamente utilizados. Será que eles recebem a manutenção correta?

No retorno a Natal, nosso buggy teve problemas e, por isso, não temos como recomendar o bugueiro, que era muito gente boa, mas gostava de falar ao telefone enquanto dirigia.

Praia de Ponta Negra e outros pontos turísticos de Natal

Os principais pontos turísticos de Natal são os passeios para o litoral norte e sul, mas vale ficar atento a algumas atrações localizadas na capital.

Nós achamos a Praia de Ponta Negra bonita. O mar realmente é claro e na maré baixa fica com poucas ondas.

No canto direito está o Morro do Careca, com 100 metros de altura. Essa área também costuma ter o mar mais calmo.

Atualmente, o Morro do Careca é apenas para contemplação, porque quando os turistas e moradores subiam no local, a duna estava sendo degradada.

É claro que a Praia de Ponta Negra poderia ser melhor se o bairro recebesse mais investimentos e limpeza.

Porém, saiba que há muitos restaurantes em Natal localizados em Ponta Negra, assim como quiosques pertinho do mar.

Além disso, há passeios de jangalancha até a Praia de Alagamar perto do Morro do Careca, mas nós não tivemos tempo para fazer esse tour.

Outras atrações de Ponta Negra são: a Feirinha de Artesanato de Ponta Negra, com produtos diversos, e o Vilarte Shopping do Artesanato.

Na nossa opinião, o que fazer em Natal inclui visitar a Praia dos Artistas e as praias próximas, como a Praia do Meio.

Essas praias contam com um bom calçadão frequentado pelos moradores. Além disso, na maré baixa (tem que ser quando o mar recua!) essas praias ficam boas para banho.

Além disso, há o Centro de Artesanato da Praia dos Artistas, local com restaurantes e muitas lojas.

Lá compramos doces típicos, como a kenga, um doce de coco maravilhoso, além de castanha torrada de maneira tradicional e doce de caju.

O passeio continua no Forte dos Reis Magos, um dos símbolos da cidade, erguido no século XVI.

Ele foi o marco inicial da fundação da cidade e começou a ser construído em 6 de janeiro de 1598, no Dia de Reis.

Felizmente, o Forte dos Reis Magos foi reformado e está pronto para receber os turistas e os moradores que se importam com a história da cidade.

Parrachos de Maracajaú

Os Parrachos de Maracajaú são uma área em alto mar com corais, tendo profundidade superior a 1,5 metros na maré 0,0, ou seja, a maré mais baixa que existe.

É possível fazer snorkeling e mergulho com cilindro, assim como chegar até lá de catamarã ou de lancha.

As empresas que operam o serviço de levar até os parrachos e fornecer os equipamentos e guias têm restaurantes à beira-mar na Praia de Maracajaú, que é uma boa praia para banho (na maré baixa).

Infelizmente, os Parrachos de Maracajaú não tem muitos peixes e é muito raro conseguir dar pé. Eles são fundos! Porém, o mais difícil é acertar na empresa operadora do serviço.

A seguir vamos contar como foi o nosso passeio com o objetivo de trazer dicas para que seu tour seja melhor que o nosso.

Como acertar no passeio aos Parrachos de Maracajaú?

Nós compramos o tour aos Parrachos de Maracajaú pela Marazul, uma agência de viagem conhecida em Natal.

Nosso passeio foi aquém do esperado, porque a Marazul vendeu o passeio dizendo que seriam 2h de mergulho, como é o usual. Ou seja, seria tempo mais que suficiente para fazer snorkeling com calma.

O problema é que a empresa que operou o serviço foi a Portal de Maracajaú e, assim, ficamos apenas 1h no mergulho efetivamente, o que foi rápido demais.

A Portal de Maracajaú não tem boas avaliações no Google e a Marazul não nos passou a informação de que seria essa a empresa a fazer o mergulho.

Então, a Marazul apenas nos pegou no hotel e levou até a Portal de Maracajaú. Contudo, o próprio guia da Marazul já faz um trabalho de convencimento, dizendo que os quadriciclos iriam acabar, por exemplo.

A Portal de Maracajaú também oferece quadriciclos, mas há várias pessoas na praia oferecendo esse passeio. Não é algo que precisa ter pressa para reservar. O guia passa uma mensagem de escassez que não corresponde à realidade.

Provavelmente, a Marazul ou o guia recebem alguma comissão por serviços extras adquiridos pelos turistas.

Quando chegamos ao Portal de Maracajaú percebemos que a equipe da operadora estava mais focada em vender adicionais, como máscara respira fácil (já que os snorkels inclusos no tour são ruins), mergulho com cilindro e roupa de proteção.

Nós fizemos o passeio de cataramã para evitar enjoos e porque ficaríamos 2h no mergulho de qualquer maneira. Mas hoje sabemos que ir de lancha é melhor, porque é mais rápido e conta com menos pessoas para ir e voltar e, consequentemente, menos muvuca.

No catamarã, o processo de embarque para a ida e para a volta demora demais.

Além disso, durante a ida é uma barulheira de venda de adicionais e fotos, que saem muito bonitas, mas não correspondem à realidade.

Os mergulhadores (fotógrafos) conseguem atrair os peixes e parece que você mergulhou em um local cheio deles, mas essa não é a realidade.

Nós visitamos os Parrachos de Maracajaú com a maré 0,1, que é excelente, e não vimos tanto peixes assim. Talvez se tivéssemos ficado mais tempo teríamos visto outras espécies, mas não há grande quantidade de peixes.

Quando nos demos conta, a equipe já estava nos chamando e ainda disseram assim: é 1h de mergulho e não 1h30min. Então, nem cogitam cumprir as 2h que a Marazul anuncia no site.

É claro que reclamamos muito com o guia. Entramos em contato com a equipe em Natal, reclamamos sobre o que está escrito no site e sobre a operadora que eles escolheram.  

Ainda hoje, a informação que consta no site são 2h de mergulho (início de 2022).

Depois de muito reclamar, a Marazul nos deu um desconto no tour que já havíamos agendado para outro dia. Mas o estresse foi grande!

Portanto, nossas dicas para acertar no passeio aos Parrachos de Maracajaú são:

• Não contratar a Marazul e muito menos o Portal de Maracajaú;
• A operadora Parrachos Praia Clube tem melhor avaliação no Google, mas antes de fazer o pagamento do serviço se certifique de quanto tempo você ficará mergulhando;
• Prefira o passeio de lancha;
• Se você estiver de carro alugado, compre o passeio direto com a Parrachos Praia Clube e não com uma agência de viagem de Natal;
• Não vá com a expectativa muito alta em relação a quantidade de peixes e só faça o passeio na maré baixa e em um dia de sol, preferencialmente maré 0,0; 0,1 ou 0,2 após às 9h da manhã.

Vale destacar que nós pagamos R$ 140 por pessoa fora do verão para a Marazul, mas espere pagar mais de R$ 200 na alta temporada.

Passeio ao Litoral Sul

O litoral sul do Rio Grande do Norte é conhecido pelas belas praias, sendo a região de Pipa a mais bonita.

Nós acreditamos que vale a pena passar vários dias em Pipa, já que as praias são bonitas demais e há opções até para curtir à noite.

Inclusive, temos um artigo completão sobre o que fazer em Pipa.

Por isso, nosso passeio ao litoral sul só contemplou praias e localidades perto de Natal, a maioria localizada na cidade de Nísia Floresta.

Nós fizemos esse passeio com a agência de viagem já citada, mas é ainda melhor fazer por conta própria e ficar o tempo que você quiser em cada atração ou praia.

Como o sol amanhece cedo no Nordeste, vale a pena começar o passeio saindo de Natal perto das 8h, mas sempre se certifique da tábua de marés.

Nossa primeira parada foi no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, uma base da Força Aérea Brasileira de onde foram lançados muitos foguetes. Ela foi fundada em 1965!

Hoje há um museu no local, que estava fechado quando visitamos, e vários artefatos de foguetes e aviões ao ar livre. A Barreira do Inferno é um local para paradas rápidas!

Aliás, a base aérea tem esse nome curioso porque os moradores chamam assim uma falésia que se encontra na região. É o reflexo do sol na barreira (falésia) que causa a impressão de fogo e que, logo, remete ao inferno.

A próxima parada foi no maior cajueiro do mundo (cajueiro de Pirangi), que é enorme por ter uma anomalia genética.

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O que me surpreendeu é que ele continua a crescer. Se não fossem as ruas, e os carros que passam por elas, ele seria ainda maior.

Há trilhas em decks de madeira e um observatório para ver a copa da árvore, afinal, é um cajueiro só.

Por ser domingo, a região estava com muita gente, mas deu para conhecer o cajueiro sem problemas. Saiba que o ingresso adulto custa R$ 8.

É claro que barraquinhas não faltam, principalmente com souvenires relacionados ao caju. Mas o que vale a pena é a água de coco, que custa entre 2 e 3 reais.

Depois fomos ao Mirante de Tabatinga com belas vistas para a Praia da Barra de Tabatinga. Sempre há muita gente por lá nos finais de semana, mas existem vários pontos para fotografar.

O restante do passeio foi na Praia de Camurupim, que forma uma piscina natural muito boa na maré baixa.

Do lado direito, o mar é bem rasinho e pode ficar até sem água no horário da maré mínima, mas do lado esquerdo é mais fundo, sendo possível nadar e aproveitar mais o mar.

Como tínhamos levado óculos de natação e snorkel, fomos mais perto das pedras e vimos vários peixes coloridos, inclusive uma moreia.

Em Camurupim vimos mais peixes do que em Maracajaú, já que tivemos tempo para aproveitar o mergulho sem pressa.

Além disso, a água estava bem transparente porque a maré baixa aconteceu depois das 11h.

Na realidade, o guia nos levou ao Restaurante Camurutaba, que é o maior da região e cobra um day use de R$ 6 por pessoa, incluindo o day use da filial na Lagoa de Arituba, que fica bem perto da praia.

Porém, esse valor tão baixo para usar a estrutura das duas filiais do restaurante (incluindo banheiros e guarda-sóis) só é possível porque a comida é cara, mais cara do que um almoço no Restaurante Camarões em Natal, que conta com ambiente e serviço impecáveis.

Como os restaurantes conveniados às agências costumam ser caros e ruins, nós só usamos os banheiros e pagamos o day use. Acreditamos que valeu mais a pena aproveitar o mar, como os moradores estavam fazendo.

Porém, foi na Lagoa de Arituba que vimos mais moradores. Eles gostam mesmo é de Lagoa. Lá também usamos a estrutura do Restaurante Camurutaba, mas já era final da tarde.

Em relação à Lagoa de Arituba, ela é a melhor das que vimos no entorno de Natal. Tem vegetação, pedalinho, caiaque e prancha novas para alugar. Há outros restaurantes no local, mas nenhum deles é digno de menção.

Nossa conclusão é que gostamos do passeio ao litoral sul por causa da Praia de Camurupim, especificamente de fazer snorkeling por lá, mas que só é possível quando a maré está baixa e o mar com boa visibilidade.

O que fazer no Centro de Natal, na Cidade Alta?

Nós não tivemos tempo para conhecer o Centro de Natal e, na época da nossa viagem, muitas atrações estavam em reforma.

Mas durante suas férias, pode ser que os pontos turísticos da Cidade Alta de Natal estejam abertos. Veja a lista dos mais interessantes:

• Convento Santo Antônio Igreja do Galo: é uma igreja bem cuidada e que permite visitar o convento. Sua construção é do final do século XVIII.
• Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação: também conhecida como Catedral Velha ou Antiga, essa igreja foi construída no final do século XVI e foi a primeira da cidade.
• Igreja do Rosário Nossa Senhora dos Pretos: construída entre 1713 e 1714, é a segunda igreja mais antiga da cidade, sendo construída e utilizada pelos escravos. Ela é simples, mas é bem visitada pelos fiéis porque possui uma missa rezada de maneira tradicional.
• Teatro Alberto Maranhão: construído entre 1898-1904, esse teatro é pequeno, porém bonito. Ele foi reaberto em dezembro de 2021, após 6 anos de reforma.
• Casa Câmara Cascudo: é uma casa museu com objetos e a história do grande folclorista (jornalista, historiador e etc.) Luís da Câmara Cascudo. O ingresso adulto custa R$ 10 e é preciso reservar a visita. O site oficial traz todas as informações.
• Memorial Câmara Cascudo: prédio histórico que recebe exposições.
• Pinacoteca Potiguar: a Pinacoteca está localizada no Palácio Potengi, que foi sede do governo, sendo uma construção do século XIX. Infelizmente, encontra-se em reforma e sem data de reabertura.
• Solar Bela Vista: é um palacete do começo do século XX, muito bonito, mas que está em reforma.

Outros passeios em Natal

Além dos passeios e atrações em Natal que mencionamos, saiba que há outros locais a visitar.

Os Parrachos de Perobas em Touros são bastante conhecidos, já que são piscinas naturais boas e mais rasas, porém não tem muitos peixes. Além disso, ficam distantes da capital.

Já São Miguel do Gostoso é um destino de praia para descansar, por isso é ideal para se hospedar e passar muitos dias por lá.

Você pode emendar a viagem para São Miguel com Galinhos, uma vila pé na areia, com muito mar azul e passeio nos manguezais.

Saiba que há quem visite Pipa em um passeio de um dia saindo de Natal, mesmo que a região mereça mais tempo. Tudo depende do seu tempo disponível nas férias.

Veja algumas sugestões de bons tours saindo de Natal:

Mapa turístico de Natal

Confira no mapa a localização dos pontos turísticos de Natal mencionados ao longo deste artigo.

Basta clicar no “botão com seta”, na barra superior, para acessar a legenda do mapa.

O que fazer em Natal à noite?

Os dias em Natal são aproveitados nas praias e nos passeios, tanto ao litoral norte quanto ao litoral sul. Então, muitas vezes o tempo que se tem na capital é durante a noite.

O que fazer em Natal à noite é principalmente aproveitar os restaurantes de frutos do mar, que estão concentrados em Ponta Negra.

Confira nossas sugestões sobre onde comer em Natal!

Roteiro de viagem a Natal

Segundo nossa experiência, acreditamos que o roteiro de viagem a Natal de 4 dias inteiros é uma boa escolha para conhecer várias atrações.

Com 4 dias inteiros, ou seja, 5 pernoites, dá para fazer um bom passeio às Dunas de Genipabu, aos Parrachos de Maracajaú, ao Litoral Sul e ainda dedicar um dia para Ponta Negra, Praia dos Artistas e até ir rapidamente à Cidade Alta.

Caso você queira fazer outros passeios, será preciso incluir mais um dia inteiro no roteiro.

Se você já fez mergulho em locais belíssimos, pode ser inteligente trocar os parrachos de Maracajaú por outro passeio.

Esperamos que as dicas sobre o que fazer em Natal tenham sido úteis para planejar sua viagem! Para nós não foi fácil fazer o planejamento das férias em Natal, por isso te ajudar por meio deste artigo é o nosso objetivo.

Leia também nosso artigo completão sobre onde se hospedar em Natal bem localizado e em hospedagens que valem a pena!

Boa viagem!