O Museu Real de Ontário é o tipo de museu que não se esgota em uma visita. Mesmo em duas ocasiões, nós não conseguimos visitar todas as exposições do ROM (Royal Ontario Museum) e acreditamos que você também não conseguirá.
O ROM é o principal museu de Toronto para quem gosta de ver coleções de fósseis, objetos antigos de arte decorativa e salas dedicadas às civilizações mais relevantes da História, além de grandes exposições temporárias.
Então, o primeiro passo para conhecê-lo é pegar o mapa na bilheteria. O mapa também está disponível no site oficial e ele é imprescindível para você focar nas salas que mais te interessam sem se perder.
Realmente, é essencial elencar algumas exposições como prioritárias e, infelizmente, deixar outras para trás. Caso contrário, o passeio ficará exaustivo.
Neste post vamos apresentar os destaques das nossas duas visitas ao Museu Real de Ontário em Toronto e, assim, te ajudar a decidir o que ver por lá.
O que ver no Museu Real de Ontário em Toronto?
O primeiro destaque do Royal Ontario Museum é a fachada voltada para a Bloor Street West, uma extensão do prédio antigo que nada tem a ver com ele, mas sim com a coleção do museu.
São cinco estruturas de metal que se projetam na calçada e se assemelham aos cristais abrigados na sala de mineralogia do ROM. Essa foi a inspiração do arquiteto Daniel Libeskind.
Os “cristais” de metal e vidro que se expandem sobre Bloor Street West são chamados de Michael Lee-Chin Crystal, filantropo que doou $30 milhões ao museu.
No interior do ROM, várias salas da coleção permanente ficam nos “cristais”, inclusive algumas delas são conectadas por pontes. Então, percebe-se a modernidade da estrutura por fora e por dentro.
Porém, o maior destaque ROM é sua coleção permanente, que apresenta temas variados, desde civilizações antigas, até design, dinossauros e pedras preciosas.
Destaques do Level 1 do Royal Ontario Museum
O Level 1 é o térreo, acessado por duas entradas, uma na Bloor Street West e outra na Queen’s Park Street.
Acessando o museu pela Queen’s Park Street, o primeiro local que você verá é a Rotunda, um hall com teto arredondado (como de uma igreja) adornado com mosaicos dourados que lembram o estilo bizantino.
Entre os mosaicos, há imagens que representam civilizações antigas de todos os continentes, que aliás fazem parte da coleção do Level 3.
De um lado da Rotunda fica uma área dedicada às exposições temporárias e do outro a coleção das Primeiras Nações (First Peoples) do Canadá, na chamada Daphne Cockwell Gallery.
São muitos objetos e explicações sobre povos representados na galeria. Para quem nunca leu nada sobre a história dos Povos Indígenas do Canadá, a quantidade de informação assunta, mas a variedade da coleção é louvável.
Contudo, na nossa segunda visita ao ROM, a exposição First Peoples estava fechada, porque está passando por uma remodelação.
No lado oposto a Rotunda ficam os espaços dedicados à China e à Coreia, assim como alguns objetos do Japão.
Na coleção chinesa, há muitos budas e o Budismo é o tema central da mostra, especificamente a arte feita para adornar os tempos, com peças de milhares de anos atrás.
Os visitantes gostam muito de um corredor repleto de exemplos da arquitetura chinesa, com fachadas dos tempos e até uma tumba.
É claro que não faltam cerâmicas, desde as mais complexas até as mais antigas e simples. Nos surpreendeu as pequenas esculturas de cavalos, que achamos rudimentares a princípio. Só depois notamos que eram milenares.
Diamantes e Dinossauros no Royal Ontario Museum
No Level 2 se concentram as salas sobre História Natural, sendo o mais procurado pelas famílias com crianças. Afinal, há uma sala específica sobre os dinossauros, a maioria deles encontrada no Canadá, especificamente na província de Alberta.
As legendas deixam claro quais partes dos dinossauros são fósseis e quais são reproduções, assim como detalhes sobre sua biologia e hábitos.
A exposição é dividida em dinossauros que viviam na terra, na água e no ar e muitos deles são gigantescos, assim como eram os mamíferos que habitavam o Continente Americano.
A continuação do passeio é pela sala dos mamíferos, que dominaram a Terra após os dinossauros, destacando-se o mastodonte, o tigre dente-de-saber e a preguiça.
Continuando na Biologia, há outras exposições igualmente educativas, mas não tão impactantes quanto os fósseis de Tiranossauro Rex, como sobre: a origem da vida, a biodiversidade e os desafios do presente/futuro.
Veja também os pássaros empalhados de maneira perfeita e a caverna do morcego.
Na nossa primeira visita ao ROM ficamos assombrados pela beleza da coleção de rochas, gemas e cristais, que está abrigada na sala Earth’s Treasures, mas que tem até meteoritos (da Lua e de Marte).
As cores, formatos e tamanhos das rochas são mais variados do que imaginávamos, afinal são mais de 3 mil peças. Até grandes diamantes você verá por lá, além de gemas oriundas do Brasil.
A Earth’s Treasures também aborda o tema da mineração, o que faz todo o sentido.
Civilizações Antigas no Museu Real de Ontário
O Level 3 possui salas sobre civilizações antigas de várias partes do mundo, ou seja, é o andar preferido de quem gosta de História.
Nós pegamos o elevador e saímos entre bizantinos e romanos. Não há uma ordem certa a seguir. Vale a pena começar pela civilização que mais te interessa, que nosso caso era o Império Bizantino.
Porém, o Egito é o mais procurado pelos turistas, porque as peças arqueológicas são belíssimas e estão abrigadas em salas bem decoradas. Não se espante com os detalhes das múmias, como cabelos e dentes.
Há também salas sobre outras civilizações do Mar Mediterrâneo, como Grécia, Roma, Chipre, além da Núbia, que está relacionada ao Egito.
No Level 3 você também verá objetos, roupas, esculturas e aprenderá sobre a cultura de alguns Povos Originários da África, América e Ásia.
Nessas salas, você fica com a sensação de ver informação demais sobre muitos povos e que é impossível se manter concentrado em tudo.
Nos surpreendeu no Level 3 o tamanho e a variedade das salas relacionadas aos estilos arquitetônicos e artísticos que dominaram a Europa e influenciaram o resto do mundo nos últimos séculos. A sala é chamada de “Europe: Evolution of Style”.
São dezenas de cômodos cuidadosamente arrumados, como quartos, salas de leitura, de recepção, e até banheiro, com arte decorativa renascentista, barroca, rococó, neoclássica e vitoriana, usando móveis e decoração raros e antigos.
O curioso é que a continuação dessa área mostra o design do século XX, como Arte Déco, Bauhaus, entre outros. Foi a primeira vez que vi em um museu tantas referências para quem gosta de design de móveis.
No Level 3, devemos mencionar o Centre Block, uma sala dedicada às exposições especiais. Na nossa última visita ao ROM estava aberta, sem pagamento extra, a visitação às pinturas de Kent Monkman, um artista plástico canadense de ascendência indígena Cree.
Suas pinturas impactam pelo uso de cores vibrantes, grandes telas e a representação dos Povos Indígenas com tecnicas que parecem reproduzir uma foto, mas em um cenário que muitas vezes parece um sonho.
O Museu Real de Ontário ainda conta com o Level 4, com duas salas que abrigam exibições temporárias, apesar das mostras especiais mais importantes ficarem no Level 1 e necessitarem de pagamento extra para serem acessadas.
Ufa! Quanta coisa! Por isso, recomendamos foco nas galerias que têm os temas que mais te agradam e muita disposição nas pernas!
Como visitar o Royal Ontario Museum de Toronto?
O ROM abre de terça a domingo das 10h às 17h30min.
O ingresso adulto para a coleção permanente custa $23 para adultos, $14 para crianças entre 4 e 14 anos. Entre 15 e 19 anos, os adolescentes e jovens adultos pagam $18. Normalmente, há exposições especiais, mas para vê-las é preciso pagar mais.
Porém, é comum ter visitas guiadas que não exigem pagamento extra. Basta estar no “Chen Court Level 1” no local com a placa indicativa do tour no horário disponibilizado no site oficial.
Para chegar ao museu, a melhor opção pode variar de acordo com seu hotel em Toronto, mas use o transporte público com o auxílio do Google Maps.
Saiba que a estação de metrô Museum recebe esse nome exatamente por estar perto do ROM.
Esperamos que as informações sobre o passeio ao Museu Real de Ontário em Toronto tenham sido úteis! Visite também a Galeria de Arte de Ontário!
Boa viagem!
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