O Museu Gardiner em Toronto é o museu de cerâmica mais importante do Canadá, localizado em Downtown, na região da Universidade de Toronto, ocupando mais de 4 mil metros quadrados.
Nós fomos visitar o Museu Gardiner em uma tarde nublada em Toronto e nos surpreendemos com o tamanho da coleção, que é focada apenas em cerâmicas, porém são peças do mundo todo.
Confira a seguir como foi nossa visita ao museu e informações para você visitá-lo, inclusive de graça! Porém, primeiro é essencial entender a história do Museu Gardiner.
Leia também nosso artigo especial sobre o maior museu do Canadá, o Royal Ontario Museum, vizinho do Museu Gardiner.
História do Museu Gardiner
No começo de 1980, George e Helen Gardiner tentaram expor sua coleção de cerâmica no Royal Ontario Museum (ROM), mas diante de tantas dificuldades, eles resolveram abrir seu próprio museu em 1984.
Três anos após sua fundação, o Museu Gardiner passou a ser administrado pelo ROM. Dez anos depois, em 1997, o suporte financeiro da família Gardiner e dos governos provincial e federal proporcionaram a autonomia administrativa da instituição.
Um importante momento da história do museu ocorreu entre 2004 e 2006, quando ele esteve fechado para reforma, sendo ampliado e modernizado.
Várias famílias da elite canadense contribuíram doando ou emprestando amplas e valiosas coleções de cerâmica, como você notará durante sua visita.
Então, a coleção permanente do Museu Gardiner começou com coleções privadas e hoje é o local ideal para visitar se você gosta de cerâmica e arte decorativa, tendo mais de 5 mil peças.
Como foi nossa visita ao Museu Gardiner em Toronto?
Como eu tinha lido um pouco sobre a história e os destaques do Museu Gardiner, eu já sabia o que esperar. Mesmo assim, eu me surpreendi com a variedade de cerâmicas.
Quando se chega ao Museu Gardiner em Toronto, a primeira coisa que se nota é a escultura de uma cabeça fatiada, obra do artista Jun Kaneko, contrastando com os prédios históricos ao redor, mas em harmonia com a moderna estrutura do museu.
As exposições no térreo são de cerâmica tipo faiança de vários lugares do mundo. A primeira sala era dedicada às cerâmicas dos Povos Indígenas pré-colombianos da América Latina.
Há diversas cerâmicas com formas humanas de antigos povos mexicanos, desde os misteriosos Teotihuacanos até os Maias. Os grandes queimadores de incenso são verdadeiras esculturas, com muitos detalhes.
Os Povos Originários do Peru também estão em destaque, com as coloridas cerâmicas Nazca e os delicados vasos da Cultura Mochi.
Há ainda vasos e esculturas de povos antigos do Equador, Colômbia e Costa Rica, que vi pela primeira vez no Museu Gardiner.
Essas cerâmicas são verdadeiras peças arqueológicas, porque são antigas, como as pertencentes aos Teotihuacanos. Então, é normal se perguntar como aquelas peças vieram parar no Canadá. Infelizmente, eu não tenho a resposta, mesmo depois de visitar o museu e pesquisar no site.
No andar térreo, há outros tipos de faiança, com destaque para a italiana maiólica e a faiança inglesa.
A faiança maiólica é rica em cores fortes, principalmente azul e amarelo, e os pratos se tornaram telas para contar contos e estórias.
Já a faiança inglesa não é tão elaborada nas pinturas quando a italiana, predominando o branco e o azul, uma influência dos holandeses.
No térreo, não deixe de visitar as cerâmicas contemporâneas, com destaque para as criativas, e sempre com bom gosto, cerâmicas japonesas e as de Nunavut, um território canadense no Ártico.
As cerâmicas dos Povos Indígenas de Nunavut são belíssimas, com elementos do dia a dia, como peixes, roupas tradicionais, além da bela combinação entre o claro e o escuro.
No primeiro andar, que no Canadá é chamado de segundo andar, fica uma enorme coleção de porcelana, principalmente europeia.
Contudo, começamos a visita pela porcelana japonesa, contribuíção da Família Macdonald ao museu. A coleção de porcelana japonesa é delicada, com uso do branco, azul e vermelho, tendo influenciado a coleção europeia.
Há também uma pequena coleção de porcelana chinesa, país que inventou a técnica. Há painéis explicando como se fazia porcelana na China séculos atrás.
Já a coleção de porcelana europeia é enorme, representando quase metade da coleção permanente do museu.
Nas salas europeias, você perceberá a influência oriental na porcelana, incluindo imitações dos estilos chineses e japoneses ao longo dos séculos.
Há um grande destaque à cidade de Meissen, na Alemanha, que se tornou o centro da produção de porcelana no continente a partir de 1710.
Porém, os segredos da produção das peças foram roubados e levados a Viena e, assim, espalharam-se pela Europa.
Algumas peças que nos chamaram a atenção foram os jogos de jantar e chá, os animais em porcelana e os frascos de perfume super criativos e minúsculos.
Grande parte da coleção europeia é do século XVIII, mas também há peças do século XIX, que tem estilo eclético, inclusive revisitando o gótico. Eu gostei muito do vaso com um besouro, feito na Inglaterra.
No último andar fica o restaurante, o terraço (que estava fechado) e a exibição temporária, que no nosso caso era da artista nigeriana Magdalene Odundo (Um Diálogo com Objetos).
Os vasos feitos pela artista são belíssimos, com formas delicadas e cores contrastantes, como você pode ver na imagem a seguir.
Como chegar ao Museu Gardiner em Toronto? + Preços dos ingressos
O Museu Gardiner está localizado em uma das áreas mais nobres de Downtown, em frente ao ROM, no endereço 111 Queen’s Park, Toronto.
Nós usamos o transporte público, especificamente o metrô, que nos deixou quase na porta. Basta parar na estação de metrô Museum.
Em relação aos horários, o Museu Gardiner abre todos os dias: das 10h às 18h de segunda a sexta; das 10h às 17h aos sábados, domingos e feriados.
O valor dos ingressos é econômico, apenas $15 para adultos e $11 para idosos, sendo que estudantes e menores de idade não pagam. Além disso, nas quartas-feiras, após às 16h, a entrada é gratuita.
Para mais informações, acesse o site oficial.
Esperamos que este artigo tenha te ajudado a planejar sua visita! Leia também nosso artigo sobre os melhores museus em Toronto!
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